

Diário de bordo - Malm
- Malm
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Re: Diário de bordo - Malm
Exato, vou pela certa. Sem pressas. O que era fundamental era conseguir correr o canion com o carro a funcionar. Já aprendi tanto com o canion que um dia destes a Mitsubishi pede-me para ir lá dar uma formação
. Duvido que alguém na Mitsubishi Portugal imagine sequer como é que o i-MiEV lida com a degradação. Duvido que alguém na Mitsubishi Portugal saiba que por cá as células interiores do pack degradam claramente mais rápido (especialmente quem se mete a fazer viagens de 200 km num único dia carregando a 16A). Duvido que alguém na Mitsubishi Portugal perceba por que razão eu posso parar com o carro a mostrar uma barra e a dar-me 8 km de RR. Ou, se calhar, já estão a fazer a formação "on line", através do diário de bordo do malm no nissanleafpt, no myimiev.com e no canal do João Soares no youtube (ou no canal 815551 do MeoKanal).

Entre um pack ainda mais fresco e um habitáculo tórrido, a escolha que faço é abrir as janelas.
- Malm
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Re: Diário de bordo - Malm
Às vezes lá calha trazer no meu carro os amigos de meu filho. Têm cerca de 10 anos. Ficam admirados com a aceleração, como se a velocidade saísse do nada. Talvez por serem mais leves sintam o esticão com maior facilidade. Não resistem a pedir um calcar a fundo no acelerador, outra e mais outra vez. Num Tesla a sensação multiplica-se não sei por quantas vezes
. Um dia destes, se tiver a sorte de alguém me levar a dar uma volta num Tesla, eu vou sentir-me, por momentos, como se tivesse 10 anos novamente
.
As crianças, de facto, gostam imenso dos carros elétricos. Até de um i-MiEV, porque de uma criança nunca se vai ouvir um argumento do tipo "é mais carro". Aqueles a quem tenho dado boleia, só se lhes vê a surpresa inicial de um arranque silencioso como nunca sentiram antes. Muitas vezes pedem mais, e mais.
Acho que isso é promissor, já que a nossa geração está formatada por anos e anos de veículos a combustão e dali, muitos, já não passam.




As crianças, de facto, gostam imenso dos carros elétricos. Até de um i-MiEV, porque de uma criança nunca se vai ouvir um argumento do tipo "é mais carro". Aqueles a quem tenho dado boleia, só se lhes vê a surpresa inicial de um arranque silencioso como nunca sentiram antes. Muitas vezes pedem mais, e mais.
Acho que isso é promissor, já que a nossa geração está formatada por anos e anos de veículos a combustão e dali, muitos, já não passam.

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- Filipe
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Re: Diário de bordo - Malm
É aproveitarem agora, porque nos OVNIS não se sente absolutamente nenhuma aceleração, mesmo quando na passagem instantânea de 0 a várias velocidades da luz. 
( Nunca mais chegamos à 88
)

( Nunca mais chegamos à 88

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Re: Diário de bordo - Malm
A verdade sai sempre da boca das crianças, caro Malm! 

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Re: Diário de bordo - Malm
Filipe, lá vamos nós a caminho da 88.
Quem vai lendo umas coisas aqui neste diário de bordo, sabe que, de vez em quando, desenvolvo um truque ou uma teoria malmonástica. Nem sempre se confirmam, mas tenho uma nova e aqui vai disto.
Não deixa de ser estranho verificar que os proprietários de i-MiEV, na generalidade, não se apercebem de qualquer perda de autonomia dos seus carros. Começo a acreditar que eles têm razão, enquanto o carro não perder 4,5% por cento da capacidade, o carro vai ter exatamente a mesma autonomia. Como é que isso é possível? Desta maneira - o carro, quando novo, consegue carregar mais de 16 kWh, vamos supor 16,6 kWh mas não o faz, ficasse pelos 16 kWh (mas indica 100% de SoC, porque para ele, quando a bateria tem 16 kWh são 100% de SoC). Quando a degradação começa a aparecer, a bateria passa, por exemplo, a carregar apenas 16,2 kW.h, mas o carro continua a carregar 16 kW.h, porque é isso que ele considera 100%. A bateria perdeu 2,5% da capacidade, mas o carro continua a carregar o mesmo e por isso a andar o mesmo. Por isso, um proprietário de um i-MiEV com um, dois anos, mesmo três em paises mais frios, não vão notar degradação nenhuma. Mas quando ele começar a carregar menos de 16, já vão notar.
Quem vai lendo umas coisas aqui neste diário de bordo, sabe que, de vez em quando, desenvolvo um truque ou uma teoria malmonástica. Nem sempre se confirmam, mas tenho uma nova e aqui vai disto.
Não deixa de ser estranho verificar que os proprietários de i-MiEV, na generalidade, não se apercebem de qualquer perda de autonomia dos seus carros. Começo a acreditar que eles têm razão, enquanto o carro não perder 4,5% por cento da capacidade, o carro vai ter exatamente a mesma autonomia. Como é que isso é possível? Desta maneira - o carro, quando novo, consegue carregar mais de 16 kWh, vamos supor 16,6 kWh mas não o faz, ficasse pelos 16 kWh (mas indica 100% de SoC, porque para ele, quando a bateria tem 16 kWh são 100% de SoC). Quando a degradação começa a aparecer, a bateria passa, por exemplo, a carregar apenas 16,2 kW.h, mas o carro continua a carregar 16 kW.h, porque é isso que ele considera 100%. A bateria perdeu 2,5% da capacidade, mas o carro continua a carregar o mesmo e por isso a andar o mesmo. Por isso, um proprietário de um i-MiEV com um, dois anos, mesmo três em paises mais frios, não vão notar degradação nenhuma. Mas quando ele começar a carregar menos de 16, já vão notar.
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- mjr
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Re: Diário de bordo - Malm
Essa é uma maneira de se aumentar o tempo de vida de uma bateria, impedindo-a de carregar até 100% nos primeiros tempos até que a degradação atinja um determinado patamar. Isso é fácil de verificar, basta usar o Canion para medir a tensão nas células a 100% e a 0% num carro novo.
Nissan Leaf 40 Tekna preto, entregue em 30 de maio de 2018. 51400km em 2024-02-15
Nissan LEAF mk1 Preto, entregue em 7 de julho de 2011. 180000 km em 2023-12-22.
Tesla Model 3 LR preto entregue em 2019-03-06. 125000 km em 2023-12-22.
Sócio da associação de Utilizadores de Veículos Elétricos, UVE: http://www.uve.pt
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Re: Diário de bordo - Malm
Essa teoria tem razão de ser.
Vi mts packs de Vectrix desmontados.
Em caca pack vem a data de montagem assim como os ah iniciais...e vi em muitos packs 32ah, qdo o pack só tem 30ah.
Ora como está programado para apenas carregar 30ah, sobram sempre 2ah....logo a ilusão do pack estar a 100% passado uns tempos.
Pessoalmente até é uma boa estratégia.
Vi mts packs de Vectrix desmontados.
Em caca pack vem a data de montagem assim como os ah iniciais...e vi em muitos packs 32ah, qdo o pack só tem 30ah.
Ora como está programado para apenas carregar 30ah, sobram sempre 2ah....logo a ilusão do pack estar a 100% passado uns tempos.
Pessoalmente até é uma boa estratégia.
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Re: Diário de bordo - Malm
Eu não sei se é realmente assim. Apenas tenho uma série de indícios que apontam para isso. Muito interessante aquilo que o Orlando refere que ocorre na Vectrix. Ele descreve na mota aquilo que hoje imaginei acontecer no i-MiEV e que me permite perceber porque é que a maioria dos proprietários diz que não registam perdas de autonomia.mjr Escreveu:Essa é uma maneira de se aumentar o tempo de vida de uma bateria, impedindo-a de carregar até 100% nos primeiros tempos até que a degradação atinja um determinado patamar. Isso é fácil de verificar, basta usar o Canion para medir a tensão nas células a 100% e a 0% num carro novo.
Reparem como isto também ajuda a explicar a diferença de degradação relatada para os i-MiEV e para os Leaf. Num i-MiEV será uma coisa assim: 4,5% de degradação - 0% de perda de autonomia, 9% de degradação - 5% de perda de autonomia, 13,5% de degradação - perda de 10% de autonomia. Num Leaf será assim: 4,5% de degradação - 5% de perda de autonomia, 9% de degradação - 10% de perda de autonomia, 13,5% de degradação - 15% de perda de autonomia. O ritmo de degradação não será, afinal, assim tão diferente. Mas no i-MiEV temos a ilusão que ele, ao fim do primeiro ano, degradou menos 4,5%. E no acumulado de dois anos, continuamos com a ilusão que degradou menos 4,5% e assim sucessivamente.
Isto quererá dizer que quando digo que tenho menos 12% de autonomia, que é o que penso que tenho hoje em comparação com o que fazia há 3 anos, isso poderá corresponder a uns 13,5% de degradação (e não 9 como eu pensava até agora).
Isto faz com que eu tenha de rever a taxa de degradação anual de 3% para 4,5%.
Talvez hoje tenha dado um grande passo no sentido de desvendar o mistério da taxa de degradação dos i-MiEV

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- galt
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Re: Diário de bordo - Malm
Dá-lhe umas aceleradelas fortes e vais ver se degrada ou não degrada.



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Re: Diário de bordo - Malm
Ai aguenta, aguenta!galt Escreveu:Dá-lhe umas aceleradelas fortes e vais ver se degrada ou não degrada.![]()
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