
Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
Além de que a rede Continente facilmente poderá ser replicada por outros.
A KLC, por exemplo, pode perfeitamente desligar da rede mobi.e todos os postos Lidl e criar uma rede Lidl independente. Basta começar a se ver os clientes a desaparecer e não estar disposta a abdicar da posição no mercado.
E depois outros virão.
Os grandes players instalados terão que vir atras do prejuízo, e quando uma Galp ou EDP avançarem para a criação de redes próprias morrerá o modelo.
A KLC, por exemplo, pode perfeitamente desligar da rede mobi.e todos os postos Lidl e criar uma rede Lidl independente. Basta começar a se ver os clientes a desaparecer e não estar disposta a abdicar da posição no mercado.
E depois outros virão.
Os grandes players instalados terão que vir atras do prejuízo, e quando uma Galp ou EDP avançarem para a criação de redes próprias morrerá o modelo.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
Decreto-Lei 90/2014, 2014-06-11 - DRE
Decreto-Lei n.º 90/2014
Artigo 7.º
[...]
1 - A atividade de comercialização de eletricidade para a mobilidade elétrica só pode ser exercida por operadores de pontos de carregamento, devidamente licenciados.
Isto é o que devia acontecer. Infelizmente e na prática os OPC não comercializam eletricidade como preconizado. Não podem comprar eletricidade em grosso e vender a retalho, logo não “comercializam”.
O modelo e a Mobi.e limitam a atividade dos operadores de pontos de carregamento, OPC, ao aluguer dos postos de carregamento pelos utilizadores de veículos elétricos faturando o serviço prestado em minutos.
ANEXO II
(a que se refere o artigo 7.º)
Republicação do Decreto-Lei n.º 39/2010, de 26 de abril
CAPÍTULO I
Artigo 5.º
2 - A comercialização de eletricidade para a mobilidade elétrica corresponde à compra a grosso e venda a retalho de energia elétrica para fornecimento aos utilizadores de veículos elétricos com a finalidade de carregamento das respetivas baterias nos pontos de carregamento integrados na rede de mobilidade elétrica.
3 - A operação de pontos de carregamento corresponde à instalação, disponibilização, exploração e manutenção de pontos de carregamento de acesso público ou privativo, integrados na rede de mobilidade elétrica.
Atentem á definição de “comercialização de eletricidade”:
- No artigo 7º
- No ponto 2 do artigo 5º do anexo II
- E por fim ao papel que acabaram por reservar e limitar para os OPC no ponto 3 do artigo 5º do anexo II.
Pessoalmente ponderei em tempos tornar-me membro de uma associação de utilizadores de veículos eléctricos o que não aconteceu porque tive dúvidas que correspondiam ao que foi mencionado acima, esperar para ver; penso que não será esta a filosofia correta de qualquer associação que se propõe representar e defender os interesses dos sócios.
Não vale a pena andar com rodeios e ser fofinho, enquanto a Mobi.e não deixar de complicar e não for extinta e os OPC não tiverem liberdade contratual na compra e venda de energia preenchendo o papel de comercializadores este "modelo" atual vai ser cada vez mais um monstro que prejudica e vai asfixiar a mobilidade eléctrica.
Decreto-Lei n.º 90/2014
Artigo 7.º
[...]
1 - A atividade de comercialização de eletricidade para a mobilidade elétrica só pode ser exercida por operadores de pontos de carregamento, devidamente licenciados.
Isto é o que devia acontecer. Infelizmente e na prática os OPC não comercializam eletricidade como preconizado. Não podem comprar eletricidade em grosso e vender a retalho, logo não “comercializam”.
O modelo e a Mobi.e limitam a atividade dos operadores de pontos de carregamento, OPC, ao aluguer dos postos de carregamento pelos utilizadores de veículos elétricos faturando o serviço prestado em minutos.
ANEXO II
(a que se refere o artigo 7.º)
Republicação do Decreto-Lei n.º 39/2010, de 26 de abril
CAPÍTULO I
Artigo 5.º
2 - A comercialização de eletricidade para a mobilidade elétrica corresponde à compra a grosso e venda a retalho de energia elétrica para fornecimento aos utilizadores de veículos elétricos com a finalidade de carregamento das respetivas baterias nos pontos de carregamento integrados na rede de mobilidade elétrica.
3 - A operação de pontos de carregamento corresponde à instalação, disponibilização, exploração e manutenção de pontos de carregamento de acesso público ou privativo, integrados na rede de mobilidade elétrica.
Atentem á definição de “comercialização de eletricidade”:
- No artigo 7º
- No ponto 2 do artigo 5º do anexo II
- E por fim ao papel que acabaram por reservar e limitar para os OPC no ponto 3 do artigo 5º do anexo II.
Pessoalmente ponderei em tempos tornar-me membro de uma associação de utilizadores de veículos eléctricos o que não aconteceu porque tive dúvidas que correspondiam ao que foi mencionado acima, esperar para ver; penso que não será esta a filosofia correta de qualquer associação que se propõe representar e defender os interesses dos sócios.
Não vale a pena andar com rodeios e ser fofinho, enquanto a Mobi.e não deixar de complicar e não for extinta e os OPC não tiverem liberdade contratual na compra e venda de energia preenchendo o papel de comercializadores este "modelo" atual vai ser cada vez mais um monstro que prejudica e vai asfixiar a mobilidade eléctrica.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
Enquanto existir este modelo e a mobi.e, Portugal continuará a ser o paraíso para a Tesla (a marca que tem rede própria)... e a UVE com a sua postura tem dado uma ajudinha.
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
A mobie tem que morrer ponto. Alguém tem dúvidas nisso?
Há mt que o estado se deveria ter retirado, Regulava e ponto.
O resto é conversa, prova disso são as redes privadas que vingam e são metade do preço da mobie que hipotecou o futuro da mobilidade com as suas taxas.
Há mt que o estado se deveria ter retirado, Regulava e ponto.
O resto é conversa, prova disso são as redes privadas que vingam e são metade do preço da mobie que hipotecou o futuro da mobilidade com as suas taxas.
MP 5400w+AC10000w
Leaf 24kwh, 30kwh, 40kwh
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Niro 64kWh
Vectrix Li+nimh
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
É chamar o meira78 para gerir uma task-force para criar a primeira rede nacional de carregadores privados geridos pelos utilizadores. EVSEs "ligados" não hao-de faltar e com jeitinho a miio ainda fornecia um front end para gerir os pagamentos.
Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
Para isso existe a rede ChargeSurfing, que é capaz de ser mais apropriada.
Nissan Leaf N-Connecta 40kWh desde 2019 com 43 000 kms
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
A minha wallbox 7,4kW está dentro da garagem mas facilmente passa para a parede exterior.
Durante o dia, nos dias de sol, até pode ter um preço de venda de estacionamento muito interessante.
E se o negócio compensar, no lugar de uma até poderão existir 2 ou 3
Durante o dia, nos dias de sol, até pode ter um preço de venda de estacionamento muito interessante.
E se o negócio compensar, no lugar de uma até poderão existir 2 ou 3
Última edição por FullElectric em 25 abr 2021, 00:09, editado 1 vez no total.
- rnlcarlov
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
Realmente é pena como a rede da Chargesurfing se tem demorado tanto a expandir. Os poucos pontos que vejo (muitas vezes indiponíveis) são quase tudo negócios, logo parece-me que há aqui bastante espaço para o proprietário individual contribuir com alguns PCNs no sistema.
Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
Creio que a falha está na divulgação do conceito.rnlcarlov Escreveu: ↑24 abr 2021, 23:36Realmente é pena como a rede da Chargesurfing se tem demorado tanto a expandir. Os poucos pontos que vejo (muitas vezes indiponíveis) são quase tudo negócios, logo parece-me que há aqui bastante espaço para o proprietário individual contribuir com alguns PCNs no sistema.
Em tempos falei com o proprietário do Restaurante "O Mário", em Alcaria, Fundão, mesmo ao lado da A23, que me disse que um dos OPC's o tinha contactado para instalarem carregadores no parque de estacionamento. Estava reticente com a ideia, porque ainda era novidade para ele.
Ora, se os OPC's andam pelo país a captivar potenciais clientes, a ChargeSurfing deveria fazer o mesmo!
Idem para os condomínios, que em vez de se meterem no conceito de DPC fariam muito melhor em instalar um ponto ChargeSurging reservado aos condóminos.
Última edição por zeuz em 25 abr 2021, 19:59, editado 1 vez no total.
- alexmol
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Re: Modelo da Mobilidade Elétrica em Portugal
O Chargesurfing não será também um dos visados pela ERSE naquele comunicado sobre postos de acesso público em espaços privados?
Imaginem que a lei era alterada e o Continente podia fazer o que está a fazer de forma perfeitamente legal e até cobrar ao kWh.
Os OPC que estão não Mobi.E iriam querer mudar ou, já que estão bem assim, prefeririam ficar na Mobi.E ?
Imaginem que a lei era alterada e o Continente podia fazer o que está a fazer de forma perfeitamente legal e até cobrar ao kWh.
Os OPC que estão não Mobi.E iriam querer mudar ou, já que estão bem assim, prefeririam ficar na Mobi.E ?