No ENVE ao assistir a conferencia onde estava representada a mobi.e, UVE, Exame Informática, e um operador de postos de carregamentos, onde todas as perguntas giraram em torno dos carregamentos, eu fiquei com a mesma dúvida de quando lá entrei. Dúvida era se o factor tempo ia ser tida em conta no valor a cobrar. Ontem quando cheguei ao ENVE (depois de ter ido andar de TWIZY

) , encontrei o senhor que representou o operador na conferencia estive um bocado a conversa com ele.
Em relação a minha dúvida se o factor tempo era equacionado na cobrança, ele respondeu-me que nem podia ser de outra forma para o operador. O operador não tem interesse que carros como os plug-in (6kwh) e carros que carreguem em AC ocupem os carregadores por horas e depois seja cobrado apenas o KW, o negocio não era viável para eles. O que me deixou bastante mais contente, porque vai haver muita gente a pensar duas vezes antes de ligar o seu plug-in a um PCR.
Em conversa com este senhor, também fiquei a saber que a culpa de estarmos na situação que estamos tem um culpado e tem o nome de EDP, sim a EDP, (eu pensava que o culpado era GALP, devido ao interesse dos combustíveis) é que esta a prejudicar o avanço da mobilidade eléctrica, porque ficou a dormir a sombra da bananeira, não fez o trabalho de casa e agora só quer que isto avance quando tiver em pé de igualdade (nº de postos) com os outros operadores. É o que dá ter gestores que ganham fortunas, mas não tem qualquer tipo de visão.
Imaginem o que é, um operador que começa do zero, investir milhares de euros e ver o projecto ser adiado 6 vezes porque há um que não tem interesse que isto avance...